2X.
Carlos M. Gomes
terça-feira, 26 de abril de 2005
sexta-feira, 22 de abril de 2005
Será?
Aqui fica mais uma frase lapidar de Gabriel García Márquez, escrita no «Memorias de mis putas tristes», citando o imperador Júlio César: "Es imposible no terminar siendo como los otros creen que uno es."
Discorde quem puder...
Carlos M. Gomes
Discorde quem puder...
Carlos M. Gomes
quinta-feira, 21 de abril de 2005
Polegar maroto
Alguém sabia que o sinal de polegar para cima é um antigo símbolo fálico de virilidade masculina?
Carlos M. Gomes
Carlos M. Gomes
quarta-feira, 20 de abril de 2005
Imposto Sobre Rendimento... sonhado
Pois é! Está naquela altura do ano em que o Estado quer saber quanto é nós recebemos no ano passado. Dá-me vontade de rir. Vou-lhes mandar as despesas que tive e a falta de rendimentos durante o tempo em que estive no desemprego. Junto, em anexo, vou-lhes também enviar um conto com a história do dia-a-dia de um desempregado, sem fundo de desemprego, após meses a trabalhar como dependente mas a passar recibos como trabalhador independente. A ver o que eles acham desta pouca vergonha que graça no nosso país desde o tempo do Cavaco e que tanta precaridade no trabalho tem dado aos portugueses.
Carlos M. Gomes
Carlos M. Gomes
terça-feira, 19 de abril de 2005
Um que vale por dois
Ontem não pude escrever o meu post diário, pelo que hoje ficam aqui registados dois num só. Uma frase de Paul Auster e um excerto do livro «Portugal Hoje, o Medo de Existir», de José Gil.
«Na presença de uma realidade extraordinária, a consciência toma o lugar da imaginação», diz o autor norte-americano em pleno espaço público do país do bronco Bush. O filósofo super-star português tem de se cingir à realidade dos factos lusitanos com poucas coisas extraordinárias. Ou melhor, com poucas que sejam assim admitidas: «(...)numa sociedade em que tudo se faz para encobrir os conflitos, não combatendo frontalmente o adversário, convém particularmente bem ao trabalho da inveja; porque um dos laços mais fortes da sociabilidade política (que substitui, em particular, o laço de cidadania, muito fraco) é o queixume -- cuja relação com a inveja é das mais estreitas...»
Carlos M. Gomes
«Na presença de uma realidade extraordinária, a consciência toma o lugar da imaginação», diz o autor norte-americano em pleno espaço público do país do bronco Bush. O filósofo super-star português tem de se cingir à realidade dos factos lusitanos com poucas coisas extraordinárias. Ou melhor, com poucas que sejam assim admitidas: «(...)numa sociedade em que tudo se faz para encobrir os conflitos, não combatendo frontalmente o adversário, convém particularmente bem ao trabalho da inveja; porque um dos laços mais fortes da sociabilidade política (que substitui, em particular, o laço de cidadania, muito fraco) é o queixume -- cuja relação com a inveja é das mais estreitas...»
Carlos M. Gomes
sábado, 16 de abril de 2005
Um poema de Andrade
Estrambote melancólico
«Tenho saudade de mim mesmo sau-
-dade sob aparência de remorso,
de tanto que não fui, a sós, a esmo
e de minha alta ausência em meu redor.
Tenho horror, tenho pena de mim mesmo
e tenho muitos outros sentimentos
violentos. Mas se esquivam no inventário,
e meu amor é triste como é vário,
e sendo vário é um só. Tenho carinho
por toda a perda minha na corrente
que de mortos a vivos me carreia
e a mortos restitui o que era deles
mas em mim se guardava. A estrela-d'alva
penetra longamente seu espinho
(e cinco espinhos) na minha mão»
Aqui fica um poema de Carlos Drummond de Andrade para fechar a semana.
Carlos M. Gomes
«Tenho saudade de mim mesmo sau-
-dade sob aparência de remorso,
de tanto que não fui, a sós, a esmo
e de minha alta ausência em meu redor.
Tenho horror, tenho pena de mim mesmo
e tenho muitos outros sentimentos
violentos. Mas se esquivam no inventário,
e meu amor é triste como é vário,
e sendo vário é um só. Tenho carinho
por toda a perda minha na corrente
que de mortos a vivos me carreia
e a mortos restitui o que era deles
mas em mim se guardava. A estrela-d'alva
penetra longamente seu espinho
(e cinco espinhos) na minha mão»
Aqui fica um poema de Carlos Drummond de Andrade para fechar a semana.
Carlos M. Gomes
quinta-feira, 14 de abril de 2005
Viva o Sporting!
Desde 29 de Março que nada escrevia para o Suburbano. Tal ficou a dever-se ao facto de o meu computador ter estado com problemas e também porque perdi o ritmo diário que vinha tendo. Aos que me costumam visitar, peço desculpas.
Como tema de retorno, quero hoje falar sobre a magnífica vitória do Sporting sobre o Newcastle, no jogo da segunda-mão dos quartos-de-final da Taça UEFA. Em Inglaterra, perderam, por 0-1. Em Alvalade, os bifes também começaram a vencer, mas Niculae, Sá Pinto, Beto e Rochemback encheram de alegria todos os portugueses, sobretudo os sportinguistas. O resultado final foi um bombástico 4-1!!
Ouvi o relato, não vi o jogo na RTP 1 devido a imperativos profissionais, e vibrei com tudo o que se passou ontem à noite pela voz do Pedro Sousa, da Rádio Renascença. O homem até ficou roco...
Quem me conhece, sabe que sou do Benfica. Alguns estranham esta minha veia lagarta, mas é que foi em Alvalade, no velhinho estádio, que aprendi o que era desporto e como nos devemos comportar perante este fenómeno. Nunca me divido quando Benfica e Sporting se defrontam, mas ontem fui todo Sporting. Posso confessar que quase me emocionei. Foi uma vitória que me salvou o dia mau que estava a ter. Foi fantástico. Ao Sporting, a todos os meus amigos que simpatizam com este clube, os meus mais sinceros parabéns.
Segue-se o AZ Alkmaar, da Holanda, onde mora um dos treinadores sensação da Europa (Co Adriaanse), apontado como possível no FC Porto. Há que ter cautelas, mas como o Torres disse: «Deixem-me sonhar!»
Carlos M. Gomes
Como tema de retorno, quero hoje falar sobre a magnífica vitória do Sporting sobre o Newcastle, no jogo da segunda-mão dos quartos-de-final da Taça UEFA. Em Inglaterra, perderam, por 0-1. Em Alvalade, os bifes também começaram a vencer, mas Niculae, Sá Pinto, Beto e Rochemback encheram de alegria todos os portugueses, sobretudo os sportinguistas. O resultado final foi um bombástico 4-1!!
Ouvi o relato, não vi o jogo na RTP 1 devido a imperativos profissionais, e vibrei com tudo o que se passou ontem à noite pela voz do Pedro Sousa, da Rádio Renascença. O homem até ficou roco...
Quem me conhece, sabe que sou do Benfica. Alguns estranham esta minha veia lagarta, mas é que foi em Alvalade, no velhinho estádio, que aprendi o que era desporto e como nos devemos comportar perante este fenómeno. Nunca me divido quando Benfica e Sporting se defrontam, mas ontem fui todo Sporting. Posso confessar que quase me emocionei. Foi uma vitória que me salvou o dia mau que estava a ter. Foi fantástico. Ao Sporting, a todos os meus amigos que simpatizam com este clube, os meus mais sinceros parabéns.
Segue-se o AZ Alkmaar, da Holanda, onde mora um dos treinadores sensação da Europa (Co Adriaanse), apontado como possível no FC Porto. Há que ter cautelas, mas como o Torres disse: «Deixem-me sonhar!»
Carlos M. Gomes
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