Um poeta que me deixa sempre muita saudade. Um homem simples. Um homem do povo. Um homem como a maioria de nós:
«A fome, a dor, a tristeza
São - por nossa inf'licidade -
O preço por que a pobreza
Paga a sua honestidade
Neste mundo, onde sobejam
Os homens de pouco siso,
Talvez os malucos sejam
Os que têm mais juízo
Há tantos burros mandando
Em homens de inteligência,
Que às vezes fico pensando
Que a burrice é uma ciência!»
Escreveu estas quadras há décadas, mas ainda hoje o algarvio tem razão.
Carlos M. Gomes
segunda-feira, 2 de maio de 2005
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1 comentário:
lembro-me sempre de uma quadra dele que estava escrita num restaurante no Alentejo, onde aprendi a crescer e a comer bem!
"Quem prende a água que corre,
é por si enganado;
o ribeirinho não morre,
vai correr por outro lado!"
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