Eu chamo-lhe o vil metal. Oscar Wilde é mais vernacular e diz que «o dinheiro é o cagalhão do diabo». Paul Auster cita Marx: «Se o dinheiro é o laço que me une à vida humana, que une a sociedade ao indivíduo que eu sou, que me une à natureza e ao homem, não será o dinheiro o laço de todos os laços? Não terá o dinheiro o poder de atar e desatar todos os laços? Não será o dinheiro, por isso mesmo, o agente de divisão universal?». O mesmo Auster completa com as suas palavras: «Se vemos o mundo apenas em termos de dinheiro, acabamos por não ver mundo nenhum.» Eu não tenho coragem de acrescentar mais nada. Limito-me a subscrever.
Carlos M. Gomes
sexta-feira, 4 de março de 2005
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