Quanto tudo parece acabar
Deixar de existir
É mais fácil deixar
E simplesmente desistir
Mas algo nos move
Uma estranha e indizível sensação
Algo que comove
Talvez uma intuição
Aquilo que nos leva a saltar barreiras
A correr Mundo, a vida
A cruzar fronteiras
Com a alma despida
Vai-se fortalecendo
Ganhando experiência
Enfraquecendo
E perdendo a paciência
Emerge em nós e vibra
Compele-nos para a vida
Embriaga-nos como a sidra
Caímos de rastos
Ébrios mas não vencidos
Acordamos e sonhamos
Temos uma visão
O resto do tempo
O que vamos fazer?
Talvez cobiçar
Ou quem sabe desaparecer
Quando tudo parece acabar
Penso em resistir
Em viver e alegrar
Num sorriso para me divertir
Carlos M. Gomes
quinta-feira, 6 de janeiro de 2005
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