terça-feira, 3 de julho de 2007

Dias assim

E depois há dias, demasiados dias de esperança fútil, sem qualquer outro fito que não seja o de ir paliativamente atenuando o conformismo mais que certo. São dias estéreis, acabados em si, uma mera formalidade da vida que não pára com as suas inspirações, expirações e expiações. Há, claro, um desejo de morte momentânea, uma pausa infantil, como uma criança faz quando parte um jarro da mãe e fecha os olhos, fazendo de conta que tal não aconteceu, na esperança de que o jarro se reconstrua.

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Foi do tamanho das gargalhadas que dei!

No sábado fui ver a última apresentação - para já - do espectáculo de stand-up comedy do Bruno Nogueira: sou do tamanho do que vejo e não da minha altura...
O altíssimo comediante encheu cerca duas horas com uma performance notável. E só bebeu um copo água. Brincou com os problemas em África, com Fátima, com Deus, com os famosos que são-no só porque o são e mais nada, com a estupidez lusitana, com notícias de espectáculos de sinais gestuais para cegos (in 24 Horas)!!!! Tudo com muita inteligência. É caso para dizer que ele vê um pouco mais acima dos seus 1,92 m. Ah! E falou de como é difícil subir na vida do espectáculo sem dar o rabo. Acrescento eu que na minha linha profissional acontece o mesmo...