terça-feira, 3 de julho de 2007

Dias assim

E depois há dias, demasiados dias de esperança fútil, sem qualquer outro fito que não seja o de ir paliativamente atenuando o conformismo mais que certo. São dias estéreis, acabados em si, uma mera formalidade da vida que não pára com as suas inspirações, expirações e expiações. Há, claro, um desejo de morte momentânea, uma pausa infantil, como uma criança faz quando parte um jarro da mãe e fecha os olhos, fazendo de conta que tal não aconteceu, na esperança de que o jarro se reconstrua.

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